Trago no coração um amor; amor esse destruidor e sombrio, um amor frio e solitário.
Amor complicado e imperfeito, amor simplesmente não retribuído de um ser mortal.
Por este amor me entreguei e mergulhei nas profundezas de um oceano, em que ainda hoje continuo me afogando. Neste amor me encontrei e me perdi.
Amor, doce amor, que se tornou amargo perante a derrota e que hoje só existe por se alimentar de sonhos e ilusões.
O ódio me possui, tenho ódio de eu mesma por sentir esse amor, e por mais que eu odeie esse sentimento, o qual estou entregue, esse intenso amor sobrevive mesmo ao mais profundo sentimento de ódio.
A morte já não me assusta, ela seria o fim de tal sofrimento, seria um basta na minha “vida” imaginária que só existe por esse amor, pois na realidade a morte já me aprisionou no dia em que o dono desse eterno amor me rejeitou.
Jamais me esqueço daqueles dias alegres e coloridos do passado em que só existem no meu pensamento, hoje vivo no meu mundo cinza e sombrio das amargas solidões e tristezas!
P.S. TU J.V SÓ TU
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