Já vivi coisas bonitas, intensas, outras nem tanto...mas a minha selectiva e abençoada memória deixa-me apenas guardar o que de bom me resulta. E tenho já uma boa cesta de frutas bonitas, maduras, de quem retenho todo o sabor e aroma que me perfuma as páginas do ser...

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Tempestade de Saudade...


Saudade!
Escuto o som da chuva
A cair do céu com vaidade
Gotas grossas sem cor
Que alimentam a terra
E entristecem a minha alma.
Espero por ti!
Lá ao longe o eco do trovão
Entoa com força e sem medo
Sem pedir licença
Solta a voz num único berro
Fazendo acordar o meu ser.
E tu continuas sem chegar!
Conto as horas
Vendo a Natureza bailando
Numa dança inconstante e feroz
Turbilhão de chuva e vento
Que aperta o meu coração.
Saudade de ti!
Anseio a cada minuto
A tua chegada para te ver
Desejo ouvir-te a voz
Calar a tempestade que vibra
E matar esta saudade!

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